9.3.13


ISADORAFERRAZ


Os meus trabalhos surgem da investigação incessante do desenho, da escrita e da linha, soerguendo experimentos, vivências do corpo em contato com a linha do desenho, trabalhando a linha que precede a escrita, a linha livre, seja nos livros escarificados – surgidos no trabalho Desobjeto (2009) –, em que a escrita passa a ser textura, curva, marca, quando ela é facilmente atribuída às camadas do buraco, seja nas monotipias que produzo com fragmentos de plantas, ponta do prego.

Evidenciam-se assim linhas difusas, leituras cartográficas de uma alquimia sem precedentes, tanto nos desenhos feitos em papeis Hanemuller, quanto nos cadernos de registros, onde a escrita é linha de desenho, e não existe a diferenciação entre a escrita e a imagem, pois ambas se fazem da linha, que caminha no espaço do papel, no espaço do livro, no espaço de dentro e de fora, fomentando, gesticulando e se apropriando.

















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